
Definição
A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral que resulta em uma curvatura anormal lateral. Embora uma coluna saudável apresente curvaturas naturais, como as lordoses e cifoses, na escoliose, a coluna se curva para o lado, formando uma letra “S” ou “C”. Além disso, há uma rotação vertebral associada, causando assimetria nas costelas e ombros (NEGRINI et al., 2018; SOSORT GUIDELINE COMMITTEE, 2006).
Epidemiologia
A escoliose é uma condição comum, afetando cerca de 2-3% da população geral. A escoliose idiopática adolescente é a mais prevalente, sendo diagnosticada principalmente em meninas durante a fase de crescimento rápido (NEGRINI et al., 2018). Escolioses congênitas e neuromusculares têm prevalências menores, mas podem causar deformidades mais severas (CHAKRAVARTY et al., 2014).
Etiologia
Escoliose Idiopática
A escoliose idiopática representa a maior parte dos casos, cerca de 80%. Ela não tem uma causa identificada, mas fatores genéticos parecem desempenhar um papel relevante (NEGRINI et al., 2018). É dividida em três categorias principais:
Escoliose Infantil: Afeta crianças menores de 3 anos e, em alguns casos, pode se resolver espontaneamente.
Escoliose Juvenil: Ocorre entre 3 e 10 anos e tende a ter um curso mais progressivo, especialmente em meninas.
Escoliose Adolescente: A forma mais comum, surgindo entre 10 anos e a maturidade esquelética. Geralmente, é detectada durante exames escolares ou consultas de rotina (DUBOUSSET, 2013; SOSORT GUIDELINE COMMITTEE, 2006).
Escoliose Congênita
Resulta de malformações vertebrais presentes desde o nascimento, como vértebras incompletamente formadas ou fundidas. Esses defeitos estruturais podem levar a uma curva progressiva da coluna conforme a criança cresce (WINTERS et al., 2012).
Escoliose Neuromuscular
Ocorre devido a condições que afetam os nervos e músculos, como paralisia cerebral, distrofias musculares e espinha bífida. A fraqueza muscular e o controle motor inadequado levam ao desenvolvimento de curvaturas progressivas (WYNNE-DAVIES; LITTLEJOHN, 2015).
Escoliose Degenerativa
Aparece em adultos devido ao desgaste da coluna associado ao envelhecimento, como degeneração dos discos intervertebrais e das articulações facetárias. Afeta mais frequentemente a coluna lombar e pode causar dor e instabilidade (AEBI, 2005).
Classificação
Classificação Topográfica
Essa classificação é baseada no local da deformidade na coluna e inclui quatro tipos principais:
- Escoliose Torácica
- Escoliose Lombar
- Escoliose Toracolombar
- Escoliose em “S”
Ela é amplamente usada para guiar tanto o tratamento conservador (como exercícios e órteses) quanto a preparação pré-operatória (BETZ et al., 2016).
Classificação de Lenke
A Classificação de Lenke é amplamente utilizada em casos cirúrgicos de escoliose idiopática. Esta classificação permite uma avaliação detalhada das curvas estruturais, sendo utilizada para guiar intervenções cirúrgicas, sendo preferida em muitos casos devido à sua precisão comparada a outras classificações anteriores (NEGRINI et al., 2018).
Classificação de King
A Classificação de King, desenvolvida em 1983, foi uma das primeiras a classificar a escoliose em cinco tipos com base em radiografias no plano coronal. No entanto, sua subjetividade fez com que fosse gradualmente substituída pela classificação de Lenke. Os cinco tipos incluem curvas em “C”, “S”, e torácicas ou toracolombares, cada uma com características compensatórias distintas (SANTOS; ARAÚJO, 2017).
Classificação Augmented Lehnert-Schroth (ALS)
A Classificação ALS é utilizada no tratamento conservador, focando em uma análise tridimensional da deformidade. Essa abordagem é parte essencial do método Schroth, amplamente aplicado na reabilitação de escolioses idiopáticas (WILLIAMS; BANNISTER; BERRY, 2015).
Classificação de Rigo
A Classificação de Rigo, derivada do método Schroth, é aplicada principalmente no tratamento conservador por meio de exercícios e órteses. Seu enfoque tridimensional visa corrigir a deformidade espinhal, sendo frequentemente utilizada em centros de fisioterapia que adotam o método Schroth (NEGRINI et al., 2016).
Características Clínicas
Nos estágios iniciais, a escoliose pode ser assintomática, mas conforme a curva progride, os pacientes apresentam sintomas como ombros desnivelados, proeminência de uma escápula, dor nas costas e até mesmo dificuldades respiratórias em casos mais graves (NACHEMSON; DICKSON, 2016).
Se o ângulo da escoliose na conclusão do crescimento excede um “limiar crítico” (a maioria dos autores assume que seja entre 30º e 50º), há um risco maior de problemas de saúde na vida adulta, diminuição da qualidade de vida, deformidade estética e deficiência visível, dor e limitações funcionais progressivas (DUBOUSSET, 2013).
Diagnóstico
O diagnóstico inicial da escoliose é feito por meio da Avaliação Clínica, que inclui o exame físico, o Teste de Flexão Anterior de Adams e a medição do Ângulo de Rotação do Tronco com o uso do escoliômetro.
O escoliômetro é um dispositivo portátil semelhante a um nível de bolha, usado para medir a rotação da coluna e das costelas enquanto o paciente se inclina para frente. Para usá-lo, o paciente deve se inclinar à frente com os braços relaxados, e o examinador posiciona o escoliômetro na parte mais proeminente das costas. Uma leitura acima de 7 graus sugere a presença de escoliose, indicando a necessidade de investigação adicional (WRIGHT, 2016).
O diagnóstico definitivo é realizado com radiografias, que permitem determinar o grau da curvatura da coluna por meio do Ângulo de Cobb, o padrão-ouro para a avaliação da gravidade da escoliose (AEBI, 2005).
Medidas e Resultados
A avaliação da gravidade da escoliose é feita utilizando o Ângulo de Cobb, que mede a angulação da curva em radiografias. Curvas menores que 20 graus são consideradas leves, entre 20 e 40 graus moderadas, e acima de 40 graus podem requerer tratamento cirúrgico (DOLAN; WEINSTEIN, 2007).
Além disso, a Classificação de Nash-Moe é utilizada para avaliar a rotação vertebral, um aspecto importante da deformidade tridimensional associada à escoliose (WEISS et al., 2006). A rotação é observada por meio da posição dos pedículos vertebrais nas radiografias. Quanto mais os pedículos se aproximam da linha média, maior é o grau de rotação vertebral, o que pode indicar a severidade da escoliose e influenciar nas decisões de tratamento.
Exame
Além do exame físico e radiográfico, exames de ressonância magnética podem ser solicitados em casos suspeitos de causas subjacentes, como escolioses congênitas ou neuromusculares. O acompanhamento regular é fundamental para monitorar a progressão da curva.
Tratamento Conservador
Os objetivos básicos do tratamento conservador, especialmente em escolioses idiopáticas, são (NEGRINI et al., 2018):
- Interromper a progressão da curva na puberdade( ou possivelmente reduzi-la)
- Prevenir ou tratar disfunções respiratórias
- Prevenir ou tratar síndromes de dor na coluna
- Melhorar a estética por meio da correção postural.
As abordagens incluem fisioterapia, uso de coletes e exercícios fisioterapêuticos específicos (PSSE).
Estudos demonstram que a fisioterapia associada ao uso de coletes tem efeitos benéficos em pacientes com escoliose leve e moderada, ajudando a evitar a necessidade de intervenção cirúrgica (BETZ; CLARKE; MEREDITH, 2016).
Fisioterapia
A fisioterapia e o uso de órteses são fundamentais no tratamento de formas mais leves de escoliose, ajudando a manter a estética corporal e a evitar intervenções cirúrgicas. A escoliose não é apenas uma curvatura lateral da coluna; trata-se de uma condição tridimensional que requer uma abordagem em três planos: sagital, frontal e transversal (SOSORT, 2006).
Terapia Conservadora
A terapia conservadora para a escoliose inclui:
- Exercícios Físicos: São essenciais para fortalecer os músculos que suportam a coluna e melhorar a postura. Os exercícios devem ser diferenciados da atividade física geral ou da prática esportiva, que não são consideradas tratamentos para escoliose. Para pacientes com escoliose mais grave, a escolha da atividade física deve ser ainda mais criteriosa.
- Uso de Coletes: Os coletes ortopédicos podem ser recomendados para prevenir a progressão da escoliose (NEGRINI et al., 2016).
- Manipulação: Para melhorar a mobilidade e o alinhamento da coluna.
- Estimulação Elétrica: Para fortalecer os músculos e aliviar a dor.
- Palmilhas: Para corrigir desníveis e ajudar na simetria (CHAKRAVARTY; KOCH; LENKE, 2014).
Fisioterapia Pré e Pós-Operatória
A fisioterapia pré-operatória tem como objetivo preparar o paciente para a cirurgia, otimizando a força e a flexibilidade, enquanto a fisioterapia pós-operatória é essencial para a reabilitação, ajudando o paciente a recuperar a mobilidade, fortalecer a musculatura e prevenir complicações. Isso pode incluir a orientação sobre atividades diárias, a reeducação postural e exercícios específicos para promover a recuperação.
Objetivos da Fisioterapia
Os principais objetivos da fisioterapia no tratamento da escoliose incluem:
- Autocorreção 3D: Treinamento para autocorreção em três dimensões.
- Coordenação: Melhorar a habilidade de controlar os movimentos.
- Equilíbrio: Promover a estabilidade corporal.
- Correções Ergonômicas: Adaptar posturas e movimentos no dia a dia.
- Resistência Muscular / Força: Fortalecer a musculatura que suporta a coluna.
- Controle Neuromotor da Coluna: Melhorar o controle motor da região espinhal.
- Aumento da Amplitude de Movimento (ROM): Promover a flexibilidade e mobilidade da coluna.
- Capacidade Respiratória / Educação: Educar sobre a importância da respiração adequada.
- Mudança Lateral: Melhorar a mobilidade lateral da coluna.
- Estabilização: Promover um alinhamento estável e saudável da coluna.
Além disso, os fisioterapeutas podem abordar fatores biopsicossociais, reconhecendo que adolescentes com escoliose idiopática e dor lombar crônica podem apresentar outros problemas, como insônia, depressão, ansiedade e estresse, que devem ser avaliados e tratados.
Exercícios Fisioterapêuticos Específicos
Os Exercícios Específicos para Escoliose (PSSE) são protocolos terapêuticos personalizados voltados para corrigir a curvatura espinhal e melhorar o equilíbrio muscular e postural em pacientes com escoliose. Esses exercícios diferem de atividades físicas convencionais, pois são adaptados ao padrão específico da curva escoliótica de cada paciente, tendo como foco a correção tridimensional da coluna vertebral. Ao contrário de exercícios genéricos, os PSSE visam corrigir assimetrias, melhorar a mobilidade e prevenir a progressão da curvatura, sendo uma abordagem conservadora recomendada antes de intervenções cirúrgicas em muitos casos (NEGRINI et al., 2016; CHAKRAVARTY; KOCH; LENKE, 2014).
Entre os métodos mais amplamente aceitos estão:
- Método Schroth: Uma abordagem tridimensional que se baseia em exercícios respiratórios e de correção postural para reverter o padrão da curva (NEGRINI et al., 2016).
- Escola Barcelona de Fisioterapia para Escoliose (BSPTS): Derivada do método Schroth, essa escola integra elementos de correção postural e controle motor (SOSORT, 2006).
- Dobosiewicz: Um método polonês que combina técnicas respiratórias e correções biomecânicas em três dimensões.
- Side-Shift: Focado no realinhamento do tronco com movimentos laterais para corrigir a escoliose, principalmente em curvas lombares.
- S.E.A.S. (Scientific Exercise Approach to Scoliosis): Baseado em princípios de autocorreção ativa, promove exercícios personalizados de acordo com o padrão de curvatura (CHAKRAVARTY; KOCH; LENKE, 2014).
- Abordagem Lyon: Utiliza exercícios associados ao uso de coletes, focando na estabilização da escoliose através de correção postural e mobilização ativa.
- Terapia Individual Funcional para Escoliose (FITS): Um método centrado na reeducação postural funcional, adaptado à vida diária do paciente.
Além disso, o Método S4D (Scoliosis 4D) é uma abordagem mais recente que integra a correção postural com exercícios dinâmicos e técnicas de propriocepção, sendo uma abordagem inovadora para o tratamento conservador da escoliose.
Colete
O colete ortopédico é indicado para curvas que variam entre 25 e 40 graus, principalmente em pacientes em fase de crescimento. Seu uso regular pode ajudar a impedir a progressão da escoliose até que o esqueleto do paciente esteja maduro (SOSORT, 2006).
- Escoliose Idiopática: Coletes são recomendados principalmente para escoliose idiopática adolescente.
- Escoliose Neuromuscular: O uso de coletes é ajustado de acordo com as limitações neuromusculares do paciente.
O tratamento com coletes ortopédicos permitem a prevenção de deformidade severa antes da maturidade esquelética em 72% dos adolescentes com ângulos de Cobb entre 20 a 40º.
Colete de Milwaukee
Desenvolvido na década de 1940, é indicado para escolioses cervicotorácicas altas. Ele envolve toda a coluna, do quadril à base do crânio. Apesar de ser eficaz, é volumoso e menos confortável, o que pode afetar a adesão ao tratamento.
Colete de Boston
Mais discreto e amplamente utilizado para escolioses toracolombares e lombares, o colete de Boston é feito de plástico termomoldável e ajustado para aplicar pressão nas áreas de convexidade da curva. É confortável e pode ser usado dia e noite.
Colete 3D
Utilizando tecnologia de escaneamento corporal, o colete 3D, como o modelo Rigo-Chêneau, oferece correção tridimensional personalizada. Ele corrige deformidades nos planos frontal, sagital e axial, proporcionando maior eficácia e conforto (NEGRINI et al., 2016).
Gestão da Escoliose Não Estrutural
A escoliose não estrutural ocorre quando a curvatura da coluna é resultado de fatores externos, como diferenças no comprimento das pernas, má postura, ou espasmos musculares. Essa condição é considerada reversível, pois não envolve uma alteração estrutural permanente nas vértebras. O tratamento envolve a correção da causa subjacente, geralmente sem a necessidade de intervenções invasivas (CHAKRAVARTY; KOCH; LENKE, 2014).
Dentre as abordagens terapêuticas, o uso de palmilhas ortopédicas é comum em casos de escoliose causada por discrepâncias no comprimento das pernas. Essas palmilhas ajudam a nivelar a pelve e restaurar o alinhamento correto da coluna, prevenindo que a compensação postural evolua para uma curva mais severa.
Além disso, o Pilates pode ser utilizado para fortalecer o core, melhorar o alinhamento postural e a flexibilidade. O Pilates promove a reeducação postural e a estabilização da coluna, auxiliando na correção de padrões musculares assimétricos e contribuindo para o equilíbrio muscular, sendo uma excelente opção para corrigir disfunções posturais relacionadas à escoliose funcional.
Tratamento Cirúrgico
A cirurgia é indicada quando a escoliose ultrapassa 40-50 graus, ou quando há dor significativa e comprometimento da função respiratória. A cirurgia de fusão espinhal é a mais comum, e visa corrigir a curva e prevenir sua progressão (NEGRINI et al., 2016).
Conclusão
Em suma, é crucial realizar um diagnóstico preciso do tipo e da causa da escoliose em cada paciente. As intervenções de manejo devem ser cuidadosamente ponderadas, levando em conta as preferências e queixas do paciente, assim como o tipo específico de escoliose que apresenta.
É importante reconhecer que nem todos os indivíduos com escoliose vivenciam a deformidade espinhal da mesma maneira. Cada paciente é único e merece uma abordagem individualizada que possibilite o tratamento mais adequado.
Lidar com a escoliose pode ser especialmente desafiador para os jovens, que já enfrentam um período complicado de transformações físicas e desafios emocionais e sociais. O diagnóstico de escoliose pode gerar sentimentos de raiva, insegurança e medo. Um ambiente de apoio, como um grupo de amigos solidário, pode ter um impacto significativo na aceitação da condição, no uso de coletes ou em decisões sobre tratamentos cirúrgicos. É importante encorajar os jovens a compartilharem suas experiências e buscarem apoio entre seus colegas.
Referências
NEGRINI, S. et al. 2016 SOSORT guidelines: orthopaedic and rehabilitation treatment of idiopathic scoliosis during growth. Scoliosis Spinal Disord., 2018.
SOSORT GUIDELINE COMMITTEE; WEISS, H. R.; NEGRINI, S.; RIGO, M.; KOTWICKI, T.; HAWES, M. C.; GRIVAS, T. B.; MARUYAMA, T.; LANDAUER, F. Indications for conservative management of scoliosis (guidelines). Scoliosis, v. 1, p. 5, 2006. doi: 10.1186/1748-7161-1-5. PMID: 16759357; PMCID: PMC1479370.
NACHEMSON, A.; DICKSON, R. A. Escoliose e Outras Deformidades da Coluna Vertebral. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
WILLIAMS, P. L.; BANNISTER, L. H.; BERRY, M. M. Gray’s Anatomia: A Base Anatômica da Prática Clínica. 41. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
DOLAN, L. A.; WEINSTEIN, S. L. Surgical rates after observation and bracing for adolescent idiopathic scoliosis: An evidence-based review. Spine, v. 32, p. S91-S100, 2007.
CHAKRAVARTY, S.; KOCH, P. H.; LENKE, L. G. Idiopathic scoliosis: etiology and biomechanics. Journal of Bone and Joint Surgery, v. 96, n. 6, p. 462-474, 2014.
DUBOUSSET, J. Escoliose Idiopática Adolescente. In: WEINSTEIN, S. L. The Pediatric Spine: Principles and Practice. 3. ed. Nova Iorque: Springer, 2013.
WRIGHT, J. G. Evidence-Based Orthopaedics: The Best Answers to Clinical Questions. Elsevier Health Sciences, 2016.
WINTERS, T. F.; LONSTEIN, J. E.; BRADFORD, D. S. The Congenital Scoliosis Book. 2. ed. Chicago: Mosby-Year Book, 2012.
WYNNE-DAVIES, R.; LITTLEJOHN, R. Neuromuscular Diseases and Scoliosis. 4. ed. Oxford: Oxford University Press, 2015.
AEBI, M. The Aging Spine: Scoliosis and Spinal Degeneration. Nova Iorque: Thieme, 2005.
BETZ, R. R.; CLARKE, M. T.; MEREDITH, D. S. Scoliosis classification systems: evolution and application. Spine Journal, v. 16, p. S47-S52, 2016.
CHAKRAVARTY, S.; KOCH, P. H.; LENKE, L. G. Idiopathic Scoliosis: Etiology and Biomechanics. Journal of Bone and Joint Surgery, v. 96, n. 6, p. 462-474, 2014.
DOLAN, L. A.; WEINSTEIN, S. L. Surgical Rates After Observation and Bracing for Adolescent Idiopathic Scoliosis: An Evidence-Based Review. Spine, v. 32, p. S91-S100, 2007.
DUBOUSSET, J. Escoliose Idiopática Adolescente. In: WEINSTEIN, S. L. The Pediatric Spine: Principles and Practice. 3. ed. Nova Iorque: Springer, 2013.
NACHEMSON, A.; DICKSON, R. A. Escoliose e Outras Deformidades da Coluna Vertebral. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
SANTOS, L. B.; ARAÚJO, A. M. Avaliação da Escoliose Idiopática. Revista Brasileira de Ortopedia, 2017.
WEISS, H. R. et al. Indications for conservative management of scoliosis (guidelines). Scoliosis, 2006.
WILLIAMS, P. L.; BANNISTER, L. H.; BERRY, M. M. Gray’s Anatomia: A Base Anatômica da Prática Clínica. 41. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
WRIGHT, J. G. Evidence-Based Orthopaedics: The Best Answers to Clinical Questions. Elsevier Health Sciences, 2016.
CHAKRAVARTY, A., KOCH, F., LENKE, L. G. Management of scoliosis. Spine Journal, 2014.